Na noite do dia 02 de abril, representantes do grupo do Vale do Sinos da Defender, a convite do Instituto São Leopoldo 2024, apresentaram suas
sugestões durante reunião do Grupo Cultural. O encontro ocorreu na
antiga Sede da Unisinos, tendo por objetivo a formulação da Agenda 2016,
conjunto de propostas idealizado pelo Instituto a partir das discussões
de todos os encontros, que serão apresentadas aos candidatos a prefeito
de São Leopoldo.
A reunião começou com a apresentação da Arq. Gabriela Scrinz,
Presidente do Conselho Municipal de Patrimônio Cultural. Foi apresentada
a atuação do Conselho, que segundo Gabriela, tem caráter consultivo.
Também informou que já foi procedida a a atualização e aquilo que chama
de qualificação da listagem de imóveis indicados para preservação, além
de uma legislação de suporte a esta listagem. Este conjunto de leis
regulamentariam o patrimônio cultural da cidade e já foram encaminhadas
para a Câmara Municipal para votação.
Após, o Arq. Leonardo Corá apresentou breves tópicos da evolução
urbana de São Leopoldo, contextualizando seu patrimônio cultural. Foram
informados os bens já tombados pelo IPHAE, além de indicadas algumas
potencialidades para tombamentos e problemas emergenciais.
Após, o acadêmico de arquitetura Jorge Luís Stocker
Jr. destacou a necessidade de participação da sociedade civil
quando se fala em patrimônio cultural. A apresentação buscou resgatar a
raiz da problemática do patrimônio cultural, apresentando a legislação
federal e estadual de respaldo existente e trazendo algumas respostas às
demandas mais imediatas da cidade. Os participantes da reunião foram
convidados a se fazerem presentes na segunda edição do encontro
Discutindo o Futuro da Memória Arquitetônica e do Legado Histórico do
Vale do Sinos, que deverá acontecer em São Leopoldo em data ainda
indefinida.
Segundo Adroaldo Diesel, reponsável pela comunicação do Instituto, a
posição do grupo cultural é de que o patrimônio cultural da cidade é um
diferencial a ser explorado, como potencial econômico e também como
forma de manutenção de uma identidade frente à grande mancha urbana
metropolitana dentro da qual hoje se encontra. A mediadora Barbara
Sinigaglia encerrou, frisando a importância de unir esforços em prol de
objetivos em comum, entre eles, a preservação do patrimônio cultural de
São Leopoldo.
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