Apresentação da pesquisa
Novo Hamburgo: A “Cidade Industrial” e sua Vila Operária
no Simpósio Temático de História Cultural - Graduação durante o I Ephis - Encontro de Pesquisas Históricas - PUCRS.
HISTÓRIA CULTURAL – GRADUAÇÃO
28/05/2014 – QUARTA-FEIRA – TARDE – SALA 503 – PRÉDIO 5
COORDENADORES: EDUARDO KNACK E LUCIANA DE OLIVEIRA
Novo Hamburgo: A “Cidade Industrial” e sua Vila Operária
Resumo: Conhecida pelas
alcunhas de “cidade industrial” e “manchester brasileira”, a partir da
década de 30 Novo Hamburgo distanciava-se da imagem de colônia alemã e
passava a ser palco uma série de medidas públicas principalmente a
partir da vigência do Estado Novo. Este artigo propõe-se a acompanhar o
processo de instalação da Vila Operária de Novo Hamburgo, também
conhecida como “Vila do I.A.P.I.”, cujo anúncio dá-se na década de 30 e a
efetiva inauguração apenas décadas depois. A efervescência social pela
qual a comunidade passa naquele momento, tendo por pano de fundo a
campanha de nacionalização e a explosão demográfica que reflete na
ocupação irregular e insalubre das periferias, parece contrapor-se a
morosidade em que se deu a viabilização da esperada Vila Operária.
Concebida como um modelo de habitação digna para o proletariado,
implantada num traçado-urbano inspirado na Cidade-Jardim, a Vila do
I.A.P.I. de Novo Hamburgo simboliza o descompasso entre a representação
oficial de cidade “desenvolvida” e “ordeira” e a cidade efetivamente
materializada. Além das notícias publicadas em periódicos, em especial o
jornal hamburguense O Cinco de Abril, foram consultados o arquivo de
aprovação de projetos aprovados na Prefeitura Municipal, como forma de
subsidiar o entendimento das transformações culturais do período através
da arquitetura e urbanismo.
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