O projeto arquitetônico de restauro do Chatodô, apresentado ontem a noite aos cachoeirenses pela
Defender/RS, vai permitir a recuperação de um patrimônio histórico do Rio Grande do Sul. Segundo o presidente da Defender, Telmo Padilha, tanto o Chatodô quanto toda a Praça Baltazar de Bem serão
tombados pelo Patrimônio Histórico do Estado. Em 30 dias, se não houver objeção por parte do prefeito Neiron Viegas, o ato será homologado e publicado no Diário Oficial.
A elaboração do projeto coube à arquiteta Enilda da Silva e aos acadêmicos de Arquitetura Jorge Luis Stocker Júnior e Adriana Neves. Todos foram selecionados pela Defender/RS. A coexecução
do projeto é da Prefeitura de Cachoeira do Sul, com apoio da Corsan. Segundo Enilda, o monumento não apresenta danos estruturais relevantes.
O Diagnóstico - Problemas do Chateau D'Eau
* Descaracterização da pintura com tinta acrílica
* Fissuras, rachaduras e oxidação em níveis pequenos para a idade do Chatodô
* Há uma ninfa com a cabeça quebrada, outra com um braço quebrado e uma terceira com o nariz
quebrado. As ninfas inteiras servirão de moldes para a reconstrução das avariadas. Na verdade, as
estátuas representam camponesas e não ninfas. Acredita-se que a atribuição errada se deve a Netuno, que está no topo do monumento e que, assim como as ninfas, tem relação com a água
* As estrelas que estão dentro da bacia de água do monumento serão retiradas, já que não são
originais (foram construídas em 1959), assim como algumas palmeiras
* A maior intervenção será na parte paisagística do Chatodô, que retomará o jardim que existia ao
redor do monumento
* Para limpar a estrutura será utilizado uma espécie de compressor de ar alimentado por um mineral chamado garnet, em um sistema semelhante ao jateamento de areia, que segundo a arquiteta limpa qualquer estrutura
Fonte: Jornal do Povo / CHARLES MASSIRER
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