Entre os cartazes se destacam os seguintes dizeres: “Ivoti tem 36 casas enxaimel na área urbana, quantas precisam cair para valorizarmos nossa história?” e “Luto Ivoti. Mais uma construção centenária destruída com a autorização da Prefeitura. Junto destruíram parte de todos nós”.
Foto: Vanessa Pustai.
Resposta da Prefeitura – A Prefeitura postou uma nota de esclarecimento sobre o assunto na rede social da Administração. Eles alegam, entre outras coisas, que “em nenhum momento houve omissão da atual gestão sobre a preservação do Patrimônio Histórico”. Além disso a nota diz que considera legítima toda a forma de manifestação “desde que haja coerência e verdade no que se diz”.
Relevância Histórica
Cristiano de Brum é doutorando de história e explica que o Salão Holler não é relevante apenas do ponto de vista arquitetônico, mas também paisagístico, histórico e social. “A casa é uma referência para a comunidade e além de fazer parte da história de Ivoti, é a primeira casa nesse estilo tombada pelo Iphae no Estado, o que a torna relevante também para o Rio Grande do Sul”, destacou.
Demolição
Em junho de 2013 o Diário já havia feito matérias sobre o Salão Holler. Na época a casa estava em obras e as intervenções foram consideradas agressivas pela Oscip, que iniciou processo, junto ao Ministério Público. Em janeiro de 2014, a casa foi tombada como patrimônio histórico pelo Iphae.
Por Vanessa Pustai
Fonte: www.odiario.net
Obs: Participam da ação Alexandre Reis, Cristiano de Brum e Jorge Luís Stocker Jr.
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