Insurgências do Patrimônio Cultural no Rio Grande do Sul: Um panorama de ações na segunda década do século XXI
Jorge Luís Stocker Jr. / Inês Martina Lersch
O campo do patrimônio cultural passou por grandes transformações nas últimas décadas, em que a perspectiva dogmática foi substituída por uma perspectiva crítica, que reconhece o patrimônio como uma construção social. Na atualidade, o enfoque prioritário se dá em relação aos sujeitos detentores das práticas e dos bens culturais, levando a um protagonismo da sociedade civil que tensiona as políticas públicas de preservação vigentes. Observada uma incipiente acomodação da sociedade civil organizada nas políticas públicas, a segunda década do século XXI (2010-2020) foi marcada por convulsões sociais e questionamento das estruturas políticas vigentes, em movimentações insurgentes potencializadas pelas redes digitais. As insurgências do patrimônio cultural multiplicaram-se de forma significativa, sendo, em essência, ações de “urbanismo insurgente” que acionam o passado e debatem a relação da comunidade com o território e seu processo histórico. Este artigo busca traçar um panorama das ações de insurgências do patrimônio cultural ocorridas na segunda década do século XXI no Rio Grande do Sul.
Patrimônio Cultural, Planejamento Insurgente, Patrimônio Insurgente
Link de acesso ao artigo completo:
https://www.sisgeenco.com.br/anais/enanpur/2022/arquivos/GT2_SEM_736_202_20211215173940.pdf
Anais do evento:
Nenhum comentário:
Postar um comentário